“les yeux plissés”
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/57.
7.12.11 || 15:40
mas tenho vontade de aqui voltar.
/56.
|| 15:37
o meu problema com todo e qualquer diário escrito é que, sempre que me releio, não me sinto já como parte integrante daquela história.
e é por essa razão que me ausento também daqui. a sensação que me preencheu no período em que o criei não se encontra já em mim. e agora?
/55.
30.10.11 || 00:38
"um dia disseste-me que eras ave, de asas e penas e de passeios voadores. nesse dia, acreditei em ti. saí à rua a dizer que tinha falado a um ássaro, a gritar aos ventos que te conhecia.
porém, num outro dia da minha triste vida, contaram-me que tinhas sido preso. numa gaiola bonita e acobreada, com uma porta quadrada e com fechadura até, veja-se bem. nesse dia, percebi que me tinhas mentido. nunca foste a ave que me prometeste ser. deixaste-te roubar ao mundo e à poesia do vento nas tuas penas de licra.
agora diz-me, explica-me, onde vou eu tirar a falsa beleza de que necessito? a quem roubarei eu histórias oferecidas?
encontrei um corvo, grande e feio. astuto, o rapaz. contou-me histórias de bruxas e vermes e pessoas que morrem e são mortas. falou-me de pescoços suavemente degolados, de peles cortadas por areias mágicas, de monstros que vão à caça de cabelos loiros, os cortam e guardam em guarda-fatos antigos."
21.03.2011
tal como esta história o não está, também a nossa não está acabada.
/54.
26.9.11 || 19:50
when i woke up, you were falling from me. and you were falling to the ground.
i'm not sure if you wanted me to catch you.
/53.
12.9.11 || 13:17
It's the memory of your warmth that keeps me alive when I'm burning and my world's closing in.
/52.
22.8.11 || 22:33
good night, almost lover.
/51.
19.8.11 || 00:39
ver parte de ti a passear na rua. despreocupadamente aos trambolhões. lança-se no ar como quem acabou de ser amado. terá sido?
/50.
14.8.11 || 14:15
cachecóis não servem para quando está frio, servem para quando se está frio.
/49.
9.8.11 || 15:46
talvez na tua partida já soubesse que poderias não regressar.
/48.
3.8.11 || 21:14
what a beautiful being you are.
how can i forget about you?
/47.
18.7.11 || 22:20
nunca ninguém, que não tu, me pediu que cuidasse bem do meu coração.
porque as pessoas normais só querem saber se o seu coração é bem tratado.
/46.
14.7.11 || 01:32
o teu beijo ainda está colado à minha pele.
por favor, dá-me outro.
[and all of a sudden, i want you with me.]
/45.
5.7.11 || 23:03
passeio metade de mim, como se não soubesse que o meu resto se ausenta.
alguém mo traz de volta, por favor?
[colem-me os pés à Terra. ou flutuarão.]
eu não estou aqui. não estou verdadeiramente aqui. e ninguém sabe.
/44.
|| 01:14
desculpa-me, se a culpa tiver sido minha.
/43.
3.7.11 || 22:24
preciso de estar sozinha. mas o tempo urge.
/42.
26.6.11 || 01:52
/41.
25.6.11 || 00:19
tu tens sempre esse sorriso lindo. mas vejo os teus olhos cada vez mais tristes.
será que ninguém nota, ou simplesmente prefere não notar?
só para saberes, estou preocupada. preocupada com o paradeiro do brilho dos teus olhos.
dorme bem. mas não lhes chores mais o brilho.
/40.
20.6.11 || 16:20
a verdade é que ainda gosto de ti. por mais que não queira gostar.
e sabes, quando me deixo pensar sobre isso, apercebo-me do quão infantil é. especialmente quando eu continuo a ter-te um carinho igualmente estúpido.
magoou-me, sim. magoou-me muito. magoaste, aliás. não há espaço para eufemismos, já. magoaste-me várias vezes e isso não deixa de estar incrustado em mim. mas desperdiçamos tanto nisto. nisto que nem sabemos que nome tem. eu não sei, tu sabes? perdi o fio à meada e já não sei porque é assim. os dias passam e é assim que tudo continua. só porque sim. só porque é mais fácil. só porque não o quiseste enfrentar, mais uma vez.
tu cresces e mudas todos os dias. tu estás grande. e eu não sei disso.
só acho que já chega.
será que tu não tens pena? porquê, explica-me.
eu tenho saudades tuas, acho que é isso.
deixa, isto passa.
/39.
19.6.11 || 01:11
e sim, há dias em que morro de ciúmes.
por menos sentido que isso possa fazer.
/38.
15.6.11 || 00:44
eu só espero que tu já não penses em mim. a sério. por favor.
faz-me só esse favor.
/37.
11.6.11 || 21:58
as horas passam. e a vida sabe-me a pouco.
/36.
10.6.11 || 09:49
se eu pudesse ter ficado contigo.
queria abraçar-te e fazer-te festinhas. só porque gosto muito de ti.
e queria mesmo mostrar-to.
/35.
9.6.11 || 00:54
tenho saudades tuas. tenho. mas não posso fazer nada.
corrijo. tenho saudades vossas.
/34.
7.6.11 || 03:12
preciso disto na parede do meu quarto, do meu tecto, da minha vida.
/33.
|| 02:50
quem me prende sou eu.
/32.
6.6.11 || 20:15
começo a ter medo desta dor.
não, por favor. outra cicatriz não. porquê? porquê?
não quero. mereço?
it's becoming hard to breath.
/31.
5.6.11 || 00:51
olhos inchados de ti? não. não. olhos inchados de mim.
de mim por ti.
és por mim. sim, deve ser isso.
/30.
2.6.11 || 23:48
não sei porquê, mas até gosto de ti.
e gosto da foto (:
/29.
1.6.11 || 23:20
não chores. não chores que me custa ver-te chorar.
e eu odeio que me digam para não chorar.
/28.
31.5.11 || 21:55
"Ela? Ela é o ser mais perfeito que já vi. Não é particularmente bonita, tem a ver com a forma como se move. Cada movimento é irresistível, cada olhar é cheio. Encantava-me tanto, tanto. Era como se a conhecesse só de puder olhar para ela. Nunca vi ninguém tão interessante. E depois sorria-me, olhava-me com as duas bolas brilhantes que tem nos olhos, falava-me, e sem querer envolvia-me deste amor unilateral. Ao início era irrelevante. Depois comecei a querer tê-la nos meus braços. A preocupar-me com as nódoas negras que tinha nas pernas, a decorar-lhe as variações de cor dos olhos. Comecei a chatear-me quando ela não me prestava a atenção que eu queria. Parece sempre tão forte, mas não é. E as pessoas têm de saber disso, para pararem de a magoar tanto."
Inês Marques
isto. sem tirar nem por. vou apenas sendo obrigada a mudar de vítima.
é tão bom e dói tanto.
/27.
|| 19:07
vocês são como criancinhas.
e não se trata de soberba minha. as vossas acções revelam-no claramente.
/26.
30.5.11 || 18:49
demasiado atarefada para sentir. triste, não?
please. let me breathe.
/25.
27.5.11 || 20:35
está bem, está bem. pode ser?
/24.
|| 19:22
talvez não possa ser..
/23.
26.5.11 || 21:25
está bem, mas então podemos tomar um café de vez em quando? só porque gosto muito de conversar contigo.
/22.
21.5.11 || 22:34
quero tanto.
se alguém quiser oferecer-me uns brogues lindões, fica a saber que não me importo nada.
/21.
|| 21:27
i guess i just don't fit anywere.
[hm? yes, i'll stay here tonight..]
/20.
20.5.11 || 18:03
tudo o que importa é que gostes.
/19.
|| 01:33
ardem-me os olhos. tenho frio. ardem-me os olhos. tenho frio.
falta-me um pedaço e não sei onde o escondi. não o encontro, ardem-me os olhos.
/18.
18.5.11 || 21:50
yeap. it's okay. it just hurts a bit.
/17.
|| 20:14
não sei. não sei que te diga. sei. mas não sei como.
diz-me só porquê. é que eu tenho dificuldade em perceber os teus comportamentos.
gostava de poder dizer-to. não chega. gostava de poder provar-to.
mas não me deixas.
começo a não perceber pessoas a mais.
/16.
16.5.11 || 22:22
há coisas que não percebo em ti, juro. continuo sem perceber.
eu estou disposta a agir como se merecesses. e tu insistes em mostrar que não vale a pena.
chateia-me.
/15.
|| 20:36
não sei porquê a agressividade. eu não me lembro de te ter feito mal.
/14.
|| 02:10
mas já existe o 'segue-me' sim? está lá em baixo, à esquerda.
/13.
15.5.11 || 22:09
a janela aberta. o cobertor volumoso sobre a pele nua. e o vento, antes lá fora, agora na minha pele.
ficámos nesse toca-e-foge durante duas horas de realidade dormente.
hoje acordei com o vento a roçar-me a pele.
/12.
|| 19:30
dance, dance otherwise we are lost.
/11.
8.5.11 || 21:25
tenho tanto que quero conversar contigo. e tão poucas vezes me dás permissão.
/10.
|| 20:13
dust lane.
[we just want to lose control / of our thought & our thoughts & our thoughts.]
5 maio 2011
/9.
7.5.11 || 00:52
sucede que não sei, nem consegui descobrir, o código HTML para os comentários. portanto assim ficará até me fartar do template. alguma coisa,
omoplatas.
/8.
6.5.11 || 14:04
'o tempo cura tudo'. não é o que dizem?
pois então há de curar-me também.
estou a contar com ele...
espero que não me deixe mal.
/7.
4.5.11 || 16:44
então e quando se está a estudar química e o nosso avô nos vem contar histórias, com frases que não consegue acabar, sobre lembranças esquecidas?
és um homem em destruição. és tu que te destróis a ti próprio. é o teu cérebro que te trai. tu não podes fugir dele.
continua por aí a falar. não te chateias que não te ouça? nunca precisaste disso.
/6.
|| 16:08
há muito que não sentia a pele repuxar sob estes rastos salgados.
/4.
|| 14:19
este parece ser o momento crítico, e decisivo, em que ou nos aproximamos realmente ou nos separamos indefinidamente.
/5.
|| 14:07
vá, vamos lá tocar na ferida.
/3.
|| 01:29
tenho mais a dizer, mas o maravilhoso teste de química não mo permite.
talvez amanhã ainda seja verdade.
/2.
|| 01:28
não, eu não te vou negar a visita às ruínas que deixaste em mim.[...]
então que ganhe a melhor parte.
/1.
3.5.11 || 00:01
o desespero. o desespero de não te ter aqui ao pé de mim invadiu-me, agora. tenho constante medo de te perder para alguém melhor, ou simplesmente para a vida que queres agarrar. sufoco-nos, eu sei.
mas também sei que, enquanto não sais do meu pensamento, eu não existo no teu.
clarification.
2.5.11 || 21:45
não, isto não é um blog bonito.
é uma tentativa de me forçar a escrever o que não quer sair. ou, pelo menos, forçar-me a escrever qualquer coisa que seja.
bon jour.
|| 20:48
c'est moi, plaisir.