“les yeux plissés”
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/40.
20.6.11 || 16:20
a verdade é que ainda gosto de ti. por mais que não queira gostar.
e sabes, quando me deixo pensar sobre isso, apercebo-me do quão infantil é. especialmente quando eu continuo a ter-te um carinho igualmente estúpido.
magoou-me, sim. magoou-me muito. magoaste, aliás. não há espaço para eufemismos, já. magoaste-me várias vezes e isso não deixa de estar incrustado em mim. mas desperdiçamos tanto nisto. nisto que nem sabemos que nome tem. eu não sei, tu sabes? perdi o fio à meada e já não sei porque é assim. os dias passam e é assim que tudo continua. só porque sim. só porque é mais fácil. só porque não o quiseste enfrentar, mais uma vez.
tu cresces e mudas todos os dias. tu estás grande. e eu não sei disso.
só acho que já chega.
será que tu não tens pena? porquê, explica-me.
eu tenho saudades tuas, acho que é isso.
deixa, isto passa.