nous sommes des matins clairs et des amours mortes.


the winter in our eyes.

oui, c'est moi.
não há muito a dizer sobre mim, sabem? gosto de vento e da chuva na pele. gosto de pessoas inevitavelmente bonitas, que nunca sabem que o são. gosto de ti. gosto do frio nos ossos. gosto de escrever, embora raramente consiga. gosto, apenas.


i wish i could be inspired by the world.



conhece-me todos os dias: segue-me


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“les yeux plissés”
maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 dezembro 2011

/55.
30.10.11 || 00:38

"um dia disseste-me que eras ave, de asas e penas e de passeios voadores. nesse dia, acreditei em ti. saí à rua a dizer que tinha falado a um ássaro, a gritar aos ventos que te conhecia.
porém, num outro dia da minha triste vida, contaram-me que tinhas sido preso. numa gaiola bonita e acobreada, com uma porta quadrada e com fechadura até, veja-se bem. nesse dia, percebi que me tinhas mentido. nunca foste a ave que me prometeste ser. deixaste-te roubar ao mundo e à poesia do vento nas tuas penas de licra.
agora diz-me, explica-me, onde vou eu tirar a falsa beleza de que necessito? a quem roubarei eu histórias oferecidas?
encontrei um corvo, grande e feio. astuto, o rapaz. contou-me histórias de bruxas e vermes e pessoas que morrem e são mortas. falou-me de pescoços suavemente degolados, de peles cortadas por areias mágicas, de monstros que vão à caça de cabelos loiros, os cortam e guardam em guarda-fatos antigos."
21.03.2011

tal como esta história o não está, também a nossa não está acabada.